Ele não sabe a força que tem. Ele nem imagina a altura que ele alcança se resolver sair daquele lugar. Ele tem a força de 14 homens fortes e nem sabe disso. Ele está ali, preso nas grades e olhando com os doces olhos cor de mel a vida que acontece lá fora. Homens e mulheres aproveitando o dia para caminhar, crianças que vão com seus pais ver os bichos de pertinho, o fotógrafo que se aproveita da grade para encara-lo bem de perto e e conseguir um close maravilhoso. Quando ele ruge assusta os visitantes que são lembrados do seu poder destruidor. Muitos de nós somos assim, fortes por natureza mas não sabemos o quanto e vivemos acuados em pequenas jaulas que criamos. São as jaulas do medo que nos acorrentam. É o nosso passado, é o medo do futuro, é o que os outros pensarão. Vivemos infelizes e tensos esperando que um dia tudo vai melhorar. Enquanto isso, deitamos prostrados em frente nossa gaiola e observamos a vida lá fora. Não temos coragem de escalar os muros, não forçamos as grades, submetemos ao pior dos nossos algozes: nós mesmos.
Lamentamos a vida, a sorte, o destino, o signo...Colocamos a culpa em tudo e em todos e somos vitimas de nós mesmos; nem sabemos como seria correr livre pelos campos, livres para viver, livres para ter uma vida abundante.
Podemos ser livres, a Biblia nos diz "se pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8.36).
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